Traz os acordes do teu violão,
Toca um choro, um samba-canção
E preenche o nosso peito vazio
Que bate incansável, sozinho e febril.
Lá fora a chuva traz a nossa redenção.
Sara nossas dores, desfaz a aflição
As gotas que caem ensaiam a alegria,
Acompanham teu samba e se faz a melodia.
O nosso samba mora nas ruas, caminha trôpego pelas calçadas,
É filho órfão das madrugadas.
O nosso samba grita alto e sapateia nas esquinas,
Embala a nossas almas e o balanço das meninas.
Até que chegue a quarta-feira
Vestindo todo o seu desencanto.
Recolha as violas e o sorrisos,
Desça o pano, traga o pranto.
Mui bom, gosto muito dos seus textos =)